O Edil de Quelimane, Manuel de Araújo, rescindiu o contrato de reabilitação da avenida Max Love, conhecida como Avenida Maputo, devido à morosidade na entrega da estrada. De Araújo também lançou um aviso de recisão ao empresário adjudicado às obras sobre a ponte Inhangome.
O Município de Quelimane não está a atravessar bons momentos, no que diz respeito à qualidade das suas estradas, por isso, dez empreitadas estão em curso, com o objectivo de reportar 10 a 15 quilómetros de estrada e quatro pontes. O grande problema é que nem todos os empresários estão a honrar os contratos.
Decepcionado, o edil de Quelimane, Manuel de Araújo, decidiu rescindir o contrato para a reabilitação da Avenida Maputo, adjudicada a empresa Signo. O mesmo poderá acontecer ao empresário Victor Duarte, que detém as obras sobre a ponte Inhangome, que aliás, já recebeu advertências.
“As obras sobre a ponte Inhangome nos preocupam muito, porque o empresário, o senhor Victor Duarte, está muito lento. Já remeteremos a primeira carta de advertência e, hoje, enviaremos a segunda. Se a situação continuar vai receber a terceira carta, que será para a rescisão”.
Manuel de Araújo, também demonstrou sua insatisfação com a Kukumbi, empresário que, há seis meses, deve ter entregue duas bibliotecas ao Município de Quelimane.
“Nós estamos muito desgastados com a Kukumbi porque já deveria ter entregue as duas obras no ano passado. Passaram-se seis meses que não entregaram as duas bibliotecas. O Município está a perder duas bibliotecas, porque não podemos pedir mais dinheiro à Embaixada do Japão sem inaugurá-las”.
O diretor da empresa EMAMIZ, evocado pelo edil por estar a arrasar o tapamento de buracos e a construção da ponte sobre o rio Inhangome, disse que os trabalhos estão a correr no tempo regulamentar, não obstante, a chuva tem vindo a perturbar o avanço das obras.
No meio da insatisfação, o edil elogiou as obras da ponte de Namuinho, adjudicadas a uma empresa chinesa, dizendo que o ritmo mostra que a entrega será feita dentro do prazo previsto, no dia 10 de Outubro.
As obras em curso, estimadas em 400 milhões de meticais, estão a ser financiadas pelo Banco Mundial.
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